Graças à ação comum de alguns países e de ONG que conduziram ao reforço do plano de recuperação e ao controlo mais eficaz, a situação do atum rabilho melhorou desde 2009. As capturas reportadas estão a diminuir, o atum rabilho jovem é mais abundante, a biomassa de desova está a aumentar, os pescadores estão a observar o atum com mais regularidade. Segundo os cientistas, a espécie deixaria de ser sobreexplorada, mas as populações, embora em melhores condições, não recuperaram e permanecem a um nível muito inferior ao que tinham antes da pesca industrial. É necessária vigilância, tanto mais que algumas más práticas persistem, em particular a pesca ilegal, que continua a ser uma questão preocupante, e os apetites continuam a ser tão fortes como sempre.
Com as quotas de pesca a voltarem a aumentar em 2019 e 2020 (os níveis mais elevados desde que o plano de recuperação foi implementado), cabe à comunidade internacional, aos cientistas e consumidores (e, portanto, a todos nós) prestar atenção à evolução da situação do atum rabilho nos próximos anos. Caso a seguir, então!