O projeto consiste na criação de um centro de referência global que albergará, numa rede de aquários públicos e privados, uma coleção global única da maioria das espécies e estirpes de corais escleractinas (construtores de recifes) descritas até à data, sob a forma de colónias vivas.
Os aquários públicos serão reservatórios para conservação, restauro e investigação, mas também laboratórios para a implementação de operações para selecionar estirpes resistentes ao stress.
O objetivo é preservar o maior número possível de espécies e estabelecer uma plataforma global para a partilha de material biológico, bem como para o intercâmbio e produção de conhecimento.
Este conservatório ajudará a proteger a biodiversidade dos recifes de coral utilizando abordagens baseadas em soluções que combinam ciência dos recifes, conservação e gestão.
Aumentará a capacidade dos organismos de recife para tolerar o stress e facilitar a recuperação da perturbação, utilizando a “abordagem de evolução assistida” para melhorar a resiliência dos recifes de coral.
Uma componente de comunicação e educação permitirá divulgar os resultados mais recentes da investigação.
Um artigo publicado a 14 de setembro de 2020, na revista científica PLOS Biology, resume este programa.
Trabalho conjunto do comité técnico e científico criado para orientar e aconselhar o Conservatório, este artigo é assinado por vários especialistas em biologia dos corais e pelos diretores e curadores de grandes aquários públicos.